Os votos...
...agora são outros.
As linhas aqui rabiscadas são ralas. São-no, diria, na inversa medida dos meus espantos.
Acompanho com interesse o debate que se faz a propósito do referendo do próximo dia 11 de Fevereiro.
Fico espantado. Boquiaberto. Aturdido. Desiludido.
Nunca vi e ouvi tanta gente, por quem me acostumei a ter apreço, estima e consideração, a dizer tanta enormidade.
Achaque este, todavia, democrático. Tanto afecta o “sim” como o “não”.
Será que, por uma só vez que seja, não se consegue levar por diante um debate elevado, objectivo e esclarecedor?
Temo que não. Temos que, por isso, muitos votos fiquem na algibeira. Temo que muitos pensem que, apanhar frio por apanhar, mais vale sair de casa para ver o desfilar os entrudos.
Temo que estejamos, uma vez mais, a dar um valente passo para nos destacarmos no pelotão da frente para o tão invejado carnaval e futebol.
Fátima e fado, esses, já estão démodé.
As linhas aqui rabiscadas são ralas. São-no, diria, na inversa medida dos meus espantos.
Acompanho com interesse o debate que se faz a propósito do referendo do próximo dia 11 de Fevereiro.
Fico espantado. Boquiaberto. Aturdido. Desiludido.
Nunca vi e ouvi tanta gente, por quem me acostumei a ter apreço, estima e consideração, a dizer tanta enormidade.
Achaque este, todavia, democrático. Tanto afecta o “sim” como o “não”.
Será que, por uma só vez que seja, não se consegue levar por diante um debate elevado, objectivo e esclarecedor?
Temo que não. Temos que, por isso, muitos votos fiquem na algibeira. Temo que muitos pensem que, apanhar frio por apanhar, mais vale sair de casa para ver o desfilar os entrudos.
Temo que estejamos, uma vez mais, a dar um valente passo para nos destacarmos no pelotão da frente para o tão invejado carnaval e futebol.
Fátima e fado, esses, já estão démodé.