Povo...
...que lavas no rio
Aqui fica a letra, Lavador do Rio. Apeteceu-me!
Povo que lavas no rio
Que talhas com teu machado
As tábuas do meu caixão
Há-de haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não
Fui ter à mesa redonda
Beber em malga que esconda
Um beijo de mão em mão
Era o vinho que me deste
Água pura em fruto agreste
Mas a tua vida não
Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição
Povo, povo eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso
Mas a tua vida não
Pedro Homem de Mello
Aqui fica a letra, Lavador do Rio. Apeteceu-me!
Povo que lavas no rio
Que talhas com teu machado
As tábuas do meu caixão
Há-de haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não
Fui ter à mesa redonda
Beber em malga que esconda
Um beijo de mão em mão
Era o vinho que me deste
Água pura em fruto agreste
Mas a tua vida não
Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição
Povo, povo eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso
Mas a tua vida não
Pedro Homem de Mello
2 Comments:
Cá estou de visita. Curta porque estou de férias. Voltarei.
Curiosamente, em Junho fiz um post com este título. Era uma história real que envolvia Eugénio de Andrade (vivo) e Pedro Homem de Melo (morto). Está lá no arquivo do FF (fadofalado).
Já agora, o blog não é meu, mas do meu amigo e colega (de profissão e de empresa) JPF.
Até discordei do nome, mas não tinha alternativa melhor. E já me habituei.
A convite dele, escrevo lá eu (RPS) e outro amigo e colega nosso (JCS). Houve outros colaboradores, mas saíram.
Voltarei dentro de duas semanitas e com mais tempo.
Abraço.
Mas a tua vida não,
não ma dês de mão beijada;
neste fado-solidão
nesta paixão desgarrada.
NOTA: Refrão para um fado perdido numa qualquer rua da Mouraria.
Bom fim de semana, Fadista!
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