Um destes dias...
...cruzei-me com uma cena avulsa -ou, pelo bizarro, o quis crer-, mas, no outro dia, vi-a repetir-se. E outra vez, e outra...
Uma situação daquelas que, ao longo da minha vida, já me tinha cruzado algumas vezes. Ingenuamente, sempre as quis crer avulsas.
Mas, de tantas avulsas, tive de baixar os braços à evidência.
Lia "O Crime d'Eça", quando encontrei a perfeita transcrição -que há tanto procurava- do que gritavam os olhos d'outros, quando os observava e, inocentemente, os então julgava... avulsos.
Gritavam, de forma muda, como se não houvesse amanhã:
«Se tu soubesses como eu te quero, querida Ameliazinha, que até às vezes me parece que te podia comer aos bocadinhos!».
E suplicam, seguidamente, com alguma ousadia, permitida por os olhos não se fazerem ouvir:
«Responde pois e dize se não te parece que poderia arranjar-se a vermo-nos no Morena, pela tarde. Pois eu anseio por te exprimir todo o fogo que me abrasa, bem como falar-te de coisas importantes, e sentir na minha mão a tua que eu desejo que me guie pelo caminho do amor, até aos êxtases duma felicidade celestial».
Depois, enquanto rodam a cabeça à procura de outra Afrodite, vem a "lucidez" e resignação -quando a elas há lugar-:
«Adeus, anjo feiticeiro (...)».
Citações que conseguem dizer aquilo que há anos e anos -de forma avulsa!- via.
Mas, afinal, quem os nunca os viu? Numa discoteca, num bar -e ficamos por aqui-...
Aqueles que, de copo na mão, -com tantas pedras de gelo, quantas décadas denunciam os grisalhos, e, noutras vezes a careca, quando não os brancos pintados- e, de cotovelo apoiado no balcão, com o sorriso de quem domina a coisa, assediam -quer o seu ego crer- as miúdas com idade p'la metade -ou menos- e se julgam... os reis.
Como diria a minha avó: «Ai filho... triste vida, negro fado!»
Uma situação daquelas que, ao longo da minha vida, já me tinha cruzado algumas vezes. Ingenuamente, sempre as quis crer avulsas.
Mas, de tantas avulsas, tive de baixar os braços à evidência.
Lia "O Crime d'Eça", quando encontrei a perfeita transcrição -que há tanto procurava- do que gritavam os olhos d'outros, quando os observava e, inocentemente, os então julgava... avulsos.
Gritavam, de forma muda, como se não houvesse amanhã:
«Se tu soubesses como eu te quero, querida Ameliazinha, que até às vezes me parece que te podia comer aos bocadinhos!».
E suplicam, seguidamente, com alguma ousadia, permitida por os olhos não se fazerem ouvir:
«Responde pois e dize se não te parece que poderia arranjar-se a vermo-nos no Morena, pela tarde. Pois eu anseio por te exprimir todo o fogo que me abrasa, bem como falar-te de coisas importantes, e sentir na minha mão a tua que eu desejo que me guie pelo caminho do amor, até aos êxtases duma felicidade celestial».
Depois, enquanto rodam a cabeça à procura de outra Afrodite, vem a "lucidez" e resignação -quando a elas há lugar-:
«Adeus, anjo feiticeiro (...)».
Citações que conseguem dizer aquilo que há anos e anos -de forma avulsa!- via.
Mas, afinal, quem os nunca os viu? Numa discoteca, num bar -e ficamos por aqui-...
Aqueles que, de copo na mão, -com tantas pedras de gelo, quantas décadas denunciam os grisalhos, e, noutras vezes a careca, quando não os brancos pintados- e, de cotovelo apoiado no balcão, com o sorriso de quem domina a coisa, assediam -quer o seu ego crer- as miúdas com idade p'la metade -ou menos- e se julgam... os reis.
Como diria a minha avó: «Ai filho... triste vida, negro fado!»
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